domingo, 2 de dezembro de 2012
- Podemos fazer a diferença...
- Relata a Sra. Teresa, que no seu primeiro dia de aula parou em frente aos seus alunos da 5ª série primária e, como todos os demais professores, lhes disse que gostava de todos por igual. No entanto, ela sabia que isto era quase impossível, já que na primeira fila estava sentado um pequeno garoto chamado Ricardo.
- A professora havia observado que ele não se dava bem com os colegas de classe e muitas vezes suas roupas estavam sujas e cheiravam mal. Houve até momentos em que ela sentia prazer em lhe dar notas vermelhas ao corrigir suas provas e trabalhos.
- . Ao iniciar o ano letivo, era solicitado a cada professor que lesse com atenção a ficha escolar dos alunos, para tomar conhecimento das anotações. Ela deixou a ficha de Ricardo por último. Mas quando a leu foi grande a sua surpresa.
- Ficha do 1º ano: “Ricardo é um menino brilhante e simpático. Seus trabalhos sempre estão em ordem e muito nítidos. Tem bons modos e é muito agradável estar perto dele.”
- . Ficha do 2º ano: “Ricardo é um aluno excelente e muito querido por seus colegas, mas tem estado preocupado com sua mãe que está com uma doença grave e desenganada pelos médicos. A vida em seu lar deve estar sendo muito difícil.”
- Ficha do 3º ano: “A morte de sua mãe foi um golpe muito duro para Ricardo. Ele procura fazer o melhor, mas seu pai não tem nenhum interesse e logo sua vida será prejudicada se ninguém tomar providências para ajuda-lo.”
- . Ficha do 4º ano: “Ricardo anda muito distraído e não mostra interesse algum pelos estudos. Tem poucos amigos e muitas vezes dorme na sala de aula.”
- Deu-se conta do problema e ficou terrivelmente envergonhada. Piorou quando lembrou dos lindos presentes de Natal que os alunos lhe haviam dado, com papéis coloridos, exceto o de Ricardo, que estava enrolado num papel de supermercado.
- 10. Lembrou que abriu o pacote com tristeza, enquanto os outros garotos riam ao ver uma pulseira faltando algumas pedras e um vidro de perfume pela metade.
- Apesar das piadas ela disse que o presente era precioso e pôs a pulseira no braço e um pouco de perfume sobre a mão. Naquela ocasião Ricardo ficou um pouco mais de tempo na escola do que o de costume. Relembra, ainda, que ele lhe disse que ela estava cheirosa como sua mãe.
- Naquele dia, depois que todos se foram, a professora chorou por longo tempo... Em seguida, decidiu mudar sua maneira de ensinar e passou a dar mais atenção aos seus alunos, especialmente a Ricardo.
- . Com o passar do tempo ela notou que o garoto só melhorava. E quanto mais ela lhe dava carinho e atenção, mais ele se animava. Ao finalizar o ano letivo, Ricardo saiu como o melhor da classe.
- . Seis anos depois, recebeu uma carta de Ricardo contando que havia concluído o segundo grau e que ela continuava sendo a melhor professora que tivera.
- As notícias se repetiram até que um dia ela recebeu uma carta assinada pelo Dr. Ricardo Stoddard, seu antigo aluno, mais conhecido como Ricardo. Mas a história não terminou aqui.
- Tempos depois recebeu o convite de casamento e a notificação do falecimento do pai de Ricardo. Ela aceitou o convite e no dia do casamento estava usando a pulseira que ganhou de Ricardo anos antes, e também o perfume.
- Quando os dois se encontraram, abraçaram-se por longo tempo e Ricardo lhe disse ao ouvido: “Obrigado por acreditar em mim e me fazer sentir importante, demonstrando-me que posso fazer a diferença.”
- E com os olhos banhados em lágrimas sussurrou: “Engano seu! Depois que o conheci aprendi a lecionar e a ouvir os apelos silenciosos que ecoam na alma do educando. Mais do que avaliar as provas e dar notas, o importante é ensinar com amor mostrando que sempre é possível fazer a diferença...” (Autor Desconhecido)
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
O JOVEM FRANK
Às vezes eu me pergunto
que diabo de papel
estou fazendo aqui.
Não pedi para nascer,
não escolhi o meu nome,
e tenho um corpo montado
com pedaços de avós,
fatias de pai
e amostras de mãe.
Nas reuniões de família
o esporte predileto
é dissecar Frankenstein:
"Os olhos são do Arruda..."
"Os pés lembram os Botelho..."
"Tem as mãos do velho Braga!"
"...e o nariz é dos Fonseca!".
Certamente o resultado
de um tal esquartejamento não pode ser coisa boa,
pois tantos retalhos colados
não inteiram uma pessoa.
Sendo assim...eu não sou eu,
sou outra coisa qualquer:
Um personagem perfeito
para filme de terror.
Um andróide, um mutante,
um bicho extraterrestre,
um berro de puro pavor!
Graças a Deus, meu espelho
não é daqueles que falam...
Diante dele, com cuidado,
posso até reconhecer
este rosto que é só meu
e sorrir aliviado.
Cheio de cravos e espinhas,
pode não ser um modelo
de perfeição ou beleza,
mas com certeza é alguém
e esse alguém...sou eu, sou eu!
(Carlos Queiroz Telles, Sementes de Sol)
que diabo de papel
estou fazendo aqui.
Não pedi para nascer,
não escolhi o meu nome,
e tenho um corpo montado
com pedaços de avós,
fatias de pai
e amostras de mãe.
Nas reuniões de família
o esporte predileto
é dissecar Frankenstein:
"Os olhos são do Arruda..."
"Os pés lembram os Botelho..."
"Tem as mãos do velho Braga!"
"...e o nariz é dos Fonseca!".
Certamente o resultado
de um tal esquartejamento não pode ser coisa boa,
pois tantos retalhos colados
não inteiram uma pessoa.
Sendo assim...eu não sou eu,
sou outra coisa qualquer:
Um personagem perfeito
para filme de terror.
Um andróide, um mutante,
um bicho extraterrestre,
um berro de puro pavor!
Graças a Deus, meu espelho
não é daqueles que falam...
Diante dele, com cuidado,
posso até reconhecer
este rosto que é só meu
e sorrir aliviado.
Cheio de cravos e espinhas,
pode não ser um modelo
de perfeição ou beleza,
mas com certeza é alguém
e esse alguém...sou eu, sou eu!
(Carlos Queiroz Telles, Sementes de Sol)
domingo, 23 de setembro de 2012
A música a seguir foi escrita pela cantora Taylor Swift em homenagem ao garotinho Ronan (que morreu com câncer aos seus 4 anos de idade)
Ronan
Eu me lembro de seus pés descalços pelo corredor
Lembro-me de sua risada delicada
Carros de corrida no chão da cozinha
Dinossauros de plástico
Eu te amo daqui até a Lua
Lembro-me de seus olhos azuis
Olhando nos meus
Como se nós tivessemos nosso próprio clube secreto
Eu lembro de você dançando antes de dormir
E depois pulando em cima de mim para me acordar
Eu ainda posso sentir você segurando minha mão
Homenzinho, até o último momento eu soube
Você lutou como um homem do exército
Lembro que eu me inclinei e sussurrei para você
Venha comigo, querido, vamos voar para longe daqui
Você foi os meus melhores quatro anos
Eu lembro quando a caminho de casa a esperança cega se tornou em choros e gritos de por que
Flores amontoam da pior maneira
Ninguém sabe o que dizer sobre um lindo menino que faleceu
Está prestes a ser Halloween e você poderia ser qualquer coisa que quisesse se ainda estivesse aqui
Eu me lembro da última vez que beijei seu rosto e susurrei em seu ouvido
Venha comigo, querido, vamos voar para longe daqui
Para fora desta sala com cortinas, e este hospital sombrio simplesmente desaparecerá
Venha comigo, querido, vamos voar para longe daqui
Você foi meus melhores quatro anos
E se eu estiver de pé em seu armário tentando falar com você
E se eu guardei as roupas usadas que você não vai mais precisar
E se eu realmente pensei que algum milagre poderia nos ajudar
E se o milagre foi ter tido pelo menos um momento com você
Venha comigo, querido, vamos voar para longe daqui
Venha comigo, querido, vamos voar para longe daqui
Você foi meus melhores quatro anos
Eu me lembro de seus pés descalços pelo corredor
Eu te amo daqui até a Lua
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
Biografia
quando sozinho, sofro.
com gente, finjo.
se amado, fujo.
amante, disfarço.
permanecendo, inquieto.
calado, penso.
pensando, calo.
tocado, tremo.
tocando, recuo.
vencedor, desinteresso.
vencido, odeio.
quase morto,
vivo assustado.
quase vivo,
morro de medo.
In: TAVARES, Ulisses. O eu entre nós. São Paulo: Núcleo Pindaíba Edições e Debates, 1979. (Coleção PF)
quando sozinho, sofro.
com gente, finjo.
se amado, fujo.
amante, disfarço.
permanecendo, inquieto.
calado, penso.
pensando, calo.
tocado, tremo.
tocando, recuo.
vencedor, desinteresso.
vencido, odeio.
quase morto,
vivo assustado.
quase vivo,
morro de medo.
In: TAVARES, Ulisses. O eu entre nós. São Paulo: Núcleo Pindaíba Edições e Debates, 1979. (Coleção PF)
Velho Realejo
Naquele bairro afastado Onde em criança vivias A remoer melodias De uma ternura sem par Passava todas as tardes Um realejo risonho Passava como num sonho Um realejo a cantar Depois, tu partiste Ficou triste, a rua deserta Na tarde fria e calma Ouço, ainda, um realejo a tocar Ficou a saudade comigo a morar Tu cantas alegre E o realejo parece que chora Com pena de mim Tu cantas alegre E o realejo parece que chora Com pena de mim
HERÓI OU HEROÍNA
É gente feita de sonho, de utopia,de
quase mentira, de poesia e ilusão.Mesmo que sejam mostradosem livro,
peça, cinemaou em estudos de História,viram
quase mitos ou santos, amados por todos nós.Há quem ame maisos anti-heróis, as anti-heroínas,os
secundários, os perdedores.Não sei bem a razão,mas me lembrei do Quixote,de Macunaíma e Joana D’Arc,com uma
carga de ternura...
(Elias José.
Pequeno dicionário poético-ilustrado)
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
Aracy Guimarães Rosa "a esposa" de Guimarães Rosa
Em 1937 entrou em vigor a tristemente célebre Circular Secreta 1.127, que restringia a entrada de judeus no Brasil.
Mas contrariando as ordens do Itamaraty, Aracy criou esquemas para burlar a atenção do cônsul geral, salvando assim a vida de centenas de judeus.
. “Como ela despachava outras coisas com o cônsul geral, no meio dos papéis enfiava os vistos. Muitos judeus vinham de outras cidades; mas para que os seus passaportes pudessem ser processados em Hamburgo, tinham que provar que moravam na região. Ela conseguia os atestados, e quando entravam com os papéis, já tinham esta dificuldade resolvida”.
Guimarães Rosa chegou a ser denunciado por suas posições anti-nazistas. É o que descobriram recentemente pesquisadoras brasileiras que reviraram os arquivos da polícia alemã, em Berlim. Encontraram queixas então encaminhadas ao Ministério das Relações Exteriores brasileiro, dando conta que o então cônsul adjunto Guimarães Rosa fizera declarações contrárias ao regime.
Ainda assim, permaneceu em seu posto até agosto de 1942, quando submarinos alemães torpedeiam o navio brasileiro Baependi. No dia 31 de agosto o Brasil declara guerra à Alemanha. Diplomatas brasileiros, entre eles Guimarães Rosa e Aracy, ficaram sob custódia por mais de quatro meses em Baden-Baden, e finalmente são trocados por diplomatas alemães. Guimarães Rosa e Aracy embarcam para o Brasil, via Stuttgart, Madri e Lisboa.
Depois, já na década de 60, escondeu em seu apartamento de Copacabana o cantor e compositor Geraldo Vandré, perseguido pela ditadura militar, depois do AI-5. Bonita, culta e corajosa, não deve ter sido por acaso que chamou a atenção de Guimarães Rosa.
Dona Aracy, como é chamada, salvou judeus na Alemanha nazista, enfrentou as leis anti-semitas do Estado Novo, e ainda escondeu perseguidos políticos durante a ditadura militar brasileira. Enfrentou, portanto, nada menos do que três regimes autoritários, conhecidos por sua violência inclemente. Em Hamburgo, no final da década de 30, como funcionária do consulado brasileiro, ajudou refugiados judeus a saírem da Alemanha, conseguindo vistos para centenas de pessoas, apesar da lei que proibia a entrada de imigrantes judeus no Brasil. Por isso, ganhou homenagens nos Museus do Holocausto de Jerusalém e de Washingtone é conhecida pela comunidade judaica de São Paulo como o “Anjo de Hamburgo”.
Aracy de Carvalho Guimarães Rosa é a única mulher citada no Museu do Holocausto de Jerusalém como um dos 18 diplomatas (ou funcionários diplomáticos) que ajudaram a salvar vidas de judeus. É também o único nome de uma funcionária consular, e não de embaixador ou cônsul, o que só aumenta a dimensão do risco que correu: afinal, ela enfrentou o nazismo sem gozar das imunidades garantidas aos outros diplomatas homenageados, todos de escalões mais altos.
Além de citada no Jardim dos Justos, no Museu do Holocausto, em Jerusalém, Aracy foi homenageada também com o nome de um bosque do Keren Kayemet nas cercanias da cidade sagrada. Ela mesma inaugurou a placa comemorativa com um discurso, em 1985, quando fez sua última viagem internacional. E é homenageada também no Museu do Holocausto, em Washington.
Nos anos seguintes, Aracy recebeu dezenas de homenagens. Continuou a freqüentar e a receber os amigos do escritor, e a colecionar tudo o que era publicado sobre a obra do marido. “Até os anos 90 ela ainda estava muito ativa e cultivava o pessoal dos tempos do Itamaraty”, revela uma amiga. “Com o tempo, os amigos foram morrendo um a um. E Aracy foi se apagando.”
Por ironia do destino, quem tem tanto para contar, devido à idade avançada, pouco se recorda. Mas para o judaísmo, quem salva uma vida salva a humanidade, e por isso a chama da sua memória não pode ser jamais apagada.
domingo, 29 de julho de 2012
A imaginação é mais importante que a ciência, porque a ciência é limitada, ao passo que a imaginação abrange o mundo inteiro.
Albert Einstein
quinta-feira, 12 de abril de 2012
Vitória Nossa
O que temos feito de nós e a isso considerado vitória nossa de cada dia?
Não temos amado, acima de todas as coisas. Não temos aceito o que não se entende porque não queremos ser tolos. Temos amontoado coisas e seguranças por não nos termos, nem aos outros. Não temos nenhuma alegria que tenha sido catalogada. Temos construído catedrais e ficado do lado de fora, pois as catedrais que nós mesmos construímos tememos que sejam armadilhas. Não nos temos entregue a nós mesmos, pois isso seria o começo de uma vida larga e talvez sem consolo. Temos evitado cair de joelhos diante do primeiro que por amor diga: teu medo. Temos organizado associações de pavor sorridente, onde se serve a bebida com soda. Temos procurado salvar-nos, mas sem usar a palavra salvação para não nos envergonharmos de sermos inocentes. Não temos usado a palavra amor para não termos de reconhecer sua contextura de amor e de ódio. Temos mantido em segredo a nossa morte. Temos feito arte por não sabermos como é a outra coisa. Temos disfarçado com amor a nossa indiferença, disfarçando nossa indiferença com angústia, disfarçando com o pequeno medo o grande medo maior. Não temos adorado, por termos a sensata mesquinhez de lembrarmos a tempo dos falsos deuses. Não temos sidos ingênuos para não rirmos de nós mesmos e para que no fim do dia possamos dizer “pelo menos não fui tolo”, e assim não chorarmos antes de apagar a luz. Temos tido a certeza de que eu também e vocês todos também, e por isso todos nem sabem se amam. Temo sorrido em público do que não sorrimos quando ficamos sozinhos. Temos chamado de franqueza a nossa candura. Temo-nos temido um ao outro, acima de tudo. E a tudo isso temos considerado a vitória nossa de cada dia...
(Clarice Lispector)
O que temos feito de nós e a isso considerado vitória nossa de cada dia?
Não temos amado, acima de todas as coisas. Não temos aceito o que não se entende porque não queremos ser tolos. Temos amontoado coisas e seguranças por não nos termos, nem aos outros. Não temos nenhuma alegria que tenha sido catalogada. Temos construído catedrais e ficado do lado de fora, pois as catedrais que nós mesmos construímos tememos que sejam armadilhas. Não nos temos entregue a nós mesmos, pois isso seria o começo de uma vida larga e talvez sem consolo. Temos evitado cair de joelhos diante do primeiro que por amor diga: teu medo. Temos organizado associações de pavor sorridente, onde se serve a bebida com soda. Temos procurado salvar-nos, mas sem usar a palavra salvação para não nos envergonharmos de sermos inocentes. Não temos usado a palavra amor para não termos de reconhecer sua contextura de amor e de ódio. Temos mantido em segredo a nossa morte. Temos feito arte por não sabermos como é a outra coisa. Temos disfarçado com amor a nossa indiferença, disfarçando nossa indiferença com angústia, disfarçando com o pequeno medo o grande medo maior. Não temos adorado, por termos a sensata mesquinhez de lembrarmos a tempo dos falsos deuses. Não temos sidos ingênuos para não rirmos de nós mesmos e para que no fim do dia possamos dizer “pelo menos não fui tolo”, e assim não chorarmos antes de apagar a luz. Temos tido a certeza de que eu também e vocês todos também, e por isso todos nem sabem se amam. Temo sorrido em público do que não sorrimos quando ficamos sozinhos. Temos chamado de franqueza a nossa candura. Temo-nos temido um ao outro, acima de tudo. E a tudo isso temos considerado a vitória nossa de cada dia...
(Clarice Lispector)
quarta-feira, 11 de abril de 2012
domingo, 8 de abril de 2012
Amor não é se envolver com a pessoa perfeita,
aquela dos nossos sonhos.
Não existem príncipes nem princesas.
Encare a outra pessoa de forma sincera e real, exaltando suas qualidades, mas sabendo também de seus defeitos.
O amor só é lindo, quando encontramos alguém que nos transforme no melhor que podemos ser.
aquela dos nossos sonhos.
Não existem príncipes nem princesas.
Encare a outra pessoa de forma sincera e real, exaltando suas qualidades, mas sabendo também de seus defeitos.
O amor só é lindo, quando encontramos alguém que nos transforme no melhor que podemos ser.
desconhecido
Quando eu tiver uma filha ...
vou ensinar a ela que príncipes encantados existem sim , mas não como nos livros , como nos contos de fadas . O verdadeiro príncipe encantado , na maioria das vezes não tem um cavalo , ou até um carro, mas isso não importa, ele vai até a sua casa a pé , só pra ver você .
O príncipe encantado não precisa ter as melhores roupas , roupas de gala , pra ser um príncipe .
Ele tem que tratar uma garota bem , com respeito , sem magoa-la .
Vou ensinar a minha filha , que o príncipe deve ser gentil , e trata-lá com carinho .
Que o verdadeiro príncipe é fiel , não trai , não machuca o coração da princesa . Direi a ela , porém , que encontrar um príncipe é muito difícil , não irei iludi-la , como fizeram comigo .
E se ela perguntar se já conheci um príncipe , terei a felicidade de dizer que sim , e que ela pode ter orgulho em chamar o meu príncipe , de pai .
domingo, 18 de março de 2012
sexta-feira, 16 de março de 2012
domingo, 5 de fevereiro de 2012
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